domingo, 6 de dezembro de 2009

Sempre a subir com chuva mas com boa disposição

29.11.2009

O céu bastante cinza a ameaçar chuva e um prognóstico de vento forte de Oeste, aí a roçar pelos 23 nós, mais os protestos do Manhita para uma partida a fazer de imediato, puseram nove BTT’istas em pedalada atrás do Cesário. Antes do Cemitério novo uma chamada do Jorge para o Cesário pedia-lhe um tempo de espera. E fomos esperar no parque do Cemitério, volteando de cá para lá, como se fosse o Parque de S. Francisco em ponto pequeno. Não esperámos junto ao Gamito, esperámos ali. É que agora a tolerância para a partida é de 5 minutos. Finalmente o Jorge apareceu.


Rolámos e passámos a Sul de Estói para irmos desembocar abaixo da Bordeira. E sempre a subir. A estreita estrada estava repleta de azeitonas e bolotas. As largas rodas das Bikes faziam-nas estalar, e bem, pois a subida era lenta porque íngreme “até dizer chega”. Pela certa, pelo caminho, fizemos azeite com sabor a bolota. Mais um produto para o cardápio do “Allgarve”. E subíamos, e como não podia deixar de ser. E quem sobe sempre desce, nós não fomos excepção e descemos a famosa descida da pedreira onde fomos dar à estrada de S. Brás. Com vontade de bater records de altimetria dirigimo-nos à não menos famosa "subida da morte", onde se pedala em batedor de "claras em castelo", vulgo pedaleira pequena e cassete de 34 (não há mais!!! :)) Ora vejam lá os sofredores.


Estás com cara de cansado!!!


Aos SSSSS!!! Já sei não consegues andar aos U's

Mestre Vasco!!! A ideia é andar em cima da Burra!!!
 E subíamos, até que já só de bike às costas ou a servir de bengala se conquistou o “talefe” do Cerro de que ninguém sabia o nome.Como se isto não bastasse, entrámos num trilho muito agradável À vista mas doloroso para as costas, braços e pernas, já que ninguém o conseguia subir montado. Mas a boa disposição continua como podem ver na foto em baixo



O Miguel já estava de Língua de fora

Mas no fim, lá chegámos a bom termo
Foi então que fomos para os moinhos do Azinheiro, os caçadores que se perfilavam pelo caminho afora, acompanhados de numerosas matilhas de cães, riam para fora um pouco menos do que riam lá por dentro. E subíamos. A paisagem à volta já se nos abria em horizontes distantes. A chuvinha miudinha picava-nos e o vento bem forte enrolava e fazia subir em espiral o que restava da folhagem de Outono, mesmo húmida, caída à nossa frente. O bom do Cesário com aquele ar de quem pede desculpa, voltou a ter de dizer: «da última vez não estava assim!». É que voltámos às rodas de tractor e às patas de elefante da laminha que o trilho nos oferecia.


O Pessoal a usar pneus tão fininhos para andar nas corridas e a lama a fazer isto!!!
 Ai que assim não se consegue andar depressa!!!
  Depois foi só descer a bom ritmo Alcaria Cova, mas carregados de cautelas, porque mesmo sem convite para a dança as Bikes dançam na mesma. Viemos passar a Pechão e daí a nada aconteceu, que a este vosso cronista, logo após o Miguel ter dado uma ligeira queda, se lhe partiu o selim. Não houve consequências gravosas para “as partes” mas foi um sacrifício ter de percorrer os quilómetros que faltavam com o apetrecho mal seguro no espigão. Chegados ao final tínhamos 46,39 km feitos em 3,5 horas.

Vasco Vaz Velho e Fernando Delgado


1 comentário:

  1. Olá Fernando :)
    Feliz 2010...estive aqui a ver algums reportagens dos vossos passeios, que me aguçaram o apetite, não sei é se já tenho estaleca para vos acompanhar (e também não quero fazer feio) ...de qualquer maneira aceitam novos acompanhantes???
    Ana Cristina Guerreiro

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