quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Último Passeio do Ano

Depois de ter desafiado vários Bikers e não obter qualquer resultado, os gajos andam preguiçosos, resolvi sair tarde, 10 da matina, e ir enfrentar a chuva, o vento e o frio para dar uma voltinha de BTT.
E aí vai ele via "Passeio Riberinho" em direcção ao Aeroporto. O vento soprava contra, com rajadas de cerca de 50 km/h, isto segundo o Windguru. O terreno, como não seria de esperar outra cois,a estava pesado e solto o que em conjunto com o vento e ainda em fase de aquecimento...
Quando virei no Montenegro, desvio do aeroporto, perto da ETAR, encontrei um camião atolado com duas retroescavadoras, que suponho já o teriam tentado retirá-lo daquela zona, aparentemente sem sucesso. Lá tive de passar entre a rede da vedação e o camião com a Bike às costas, com a agravante que tinha que ter algum cuidado, porque no chão estava uma lama preta que cheirava mal!! O que seria?!!
Lá continuei o meu caminho, direito às praias da Vila-Sol, não sem antes ter apanhado uma carga de água mesmo a chegar ao novo observatório de aves, onde me abriguei. O cenário era sempre de grandes poças de água a atravessar toda a estrada, pinheiros debaixo de água, árvores e arbustos caídos...
Dirigi-me então à Quinta do Lago e comecei na rotunda 1 e saí na 6 em direcção ao Lago. Virei nas palmeiras,e comecei a dirigir-me pela ecovia até Faro. Claro que na Ecovia lá encontrei um camião do qual me tive de desviar senão passava-me a ferro, dava-me um banho... Aquele respeito que alguns automobilistas têm pelo ciclista, mesmo que estejam no seu território!!! Enfim, o costume.
O Importante é que cheguei e com o espírito lavado (com a chuva) mais preparado para uma boa Passagem de Ano.
BOM ANO para todos e que as pedaladas estejam connosco!!!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Bom Natal

Hoje demos uma voltinha de 42 Kms com as habituais subidas e descidas. Quando saí de casa estavam uns 6º C de temperatura que com o ventinho que se fazia sentir devia corresponder a um pouco menos. Apesar do equipamento para o frio, as mãos gelaram bem, como o último terço dos pés. Mas foram mais uns momentos bem passados. Hoje não há fotoreport nem crónica (o cronista baldou-se com a temperatura!! XD ) e o fotógrafo, que hoje era eu, não fez os bonecos
BOM NATAL e até Domingo.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sempre a subir com chuva mas com boa disposição

29.11.2009

O céu bastante cinza a ameaçar chuva e um prognóstico de vento forte de Oeste, aí a roçar pelos 23 nós, mais os protestos do Manhita para uma partida a fazer de imediato, puseram nove BTT’istas em pedalada atrás do Cesário. Antes do Cemitério novo uma chamada do Jorge para o Cesário pedia-lhe um tempo de espera. E fomos esperar no parque do Cemitério, volteando de cá para lá, como se fosse o Parque de S. Francisco em ponto pequeno. Não esperámos junto ao Gamito, esperámos ali. É que agora a tolerância para a partida é de 5 minutos. Finalmente o Jorge apareceu.


Rolámos e passámos a Sul de Estói para irmos desembocar abaixo da Bordeira. E sempre a subir. A estreita estrada estava repleta de azeitonas e bolotas. As largas rodas das Bikes faziam-nas estalar, e bem, pois a subida era lenta porque íngreme “até dizer chega”. Pela certa, pelo caminho, fizemos azeite com sabor a bolota. Mais um produto para o cardápio do “Allgarve”. E subíamos, e como não podia deixar de ser. E quem sobe sempre desce, nós não fomos excepção e descemos a famosa descida da pedreira onde fomos dar à estrada de S. Brás. Com vontade de bater records de altimetria dirigimo-nos à não menos famosa "subida da morte", onde se pedala em batedor de "claras em castelo", vulgo pedaleira pequena e cassete de 34 (não há mais!!! :)) Ora vejam lá os sofredores.


Estás com cara de cansado!!!


Aos SSSSS!!! Já sei não consegues andar aos U's

Mestre Vasco!!! A ideia é andar em cima da Burra!!!
 E subíamos, até que já só de bike às costas ou a servir de bengala se conquistou o “talefe” do Cerro de que ninguém sabia o nome.Como se isto não bastasse, entrámos num trilho muito agradável À vista mas doloroso para as costas, braços e pernas, já que ninguém o conseguia subir montado. Mas a boa disposição continua como podem ver na foto em baixo



O Miguel já estava de Língua de fora

Mas no fim, lá chegámos a bom termo
Foi então que fomos para os moinhos do Azinheiro, os caçadores que se perfilavam pelo caminho afora, acompanhados de numerosas matilhas de cães, riam para fora um pouco menos do que riam lá por dentro. E subíamos. A paisagem à volta já se nos abria em horizontes distantes. A chuvinha miudinha picava-nos e o vento bem forte enrolava e fazia subir em espiral o que restava da folhagem de Outono, mesmo húmida, caída à nossa frente. O bom do Cesário com aquele ar de quem pede desculpa, voltou a ter de dizer: «da última vez não estava assim!». É que voltámos às rodas de tractor e às patas de elefante da laminha que o trilho nos oferecia.


O Pessoal a usar pneus tão fininhos para andar nas corridas e a lama a fazer isto!!!
 Ai que assim não se consegue andar depressa!!!
  Depois foi só descer a bom ritmo Alcaria Cova, mas carregados de cautelas, porque mesmo sem convite para a dança as Bikes dançam na mesma. Viemos passar a Pechão e daí a nada aconteceu, que a este vosso cronista, logo após o Miguel ter dado uma ligeira queda, se lhe partiu o selim. Não houve consequências gravosas para “as partes” mas foi um sacrifício ter de percorrer os quilómetros que faltavam com o apetrecho mal seguro no espigão. Chegados ao final tínhamos 46,39 km feitos em 3,5 horas.

Vasco Vaz Velho e Fernando Delgado


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Para quem gosta de grandes desafios

A 17 de Abril de 2010 os desafios da Serra, do Rio e da Planície esperam-no em Serpa!
Este é o mote para a 3ª Ultramaratona SRP160 em que a organização propõe 164km de puro BTT numa viagem ao Alentejo profundo.
Mas não se assustem pois como é habitual, haverá também a opção SRP80, o nível de maratona, para quem não tem disponibilidade para os 160km mas que ainda assim quer vir conhecer um pouco da zona.
Saiba mais em www.trilhosvivos.com

Roda de Tractor e Pata de Camelo!!!!

Nada mais nada menos que 13 BTT’tistas ali junto da loja do Gamito, eram 08h10, preparados para arrancar em pedalada que se visse e sentisse. Pelo andar ralo… mas rápido, bem nos quis parecer que a coisa ia ser de rolar até mais não. E assim foi. Pelo caminho, a oportunidade para cada um revelar as suas aptidões ou conceitos de andar de BTT, não se fez esperar. Tendo tomado a 125, voltámos à direita ali quase “à meia légua” ciclando as tão apetecíveis e bem transitáveis divisórias dos tanques das salinas.

Se antes tínhamos apanhado o bafo dos tanques de decantação dos esgotos, agora era o ar salino em bafo se “salsuja” que dominava o ambiente. Até que… aconteceu o que se não esperava. As rodas das Bikes começaram subitamente a ganhar uma “sola” que crescia a cada instante, a famosa roda de tractor. O Cesário meio comprometido olhava para trás e apanhava com as já costumeiras graças do Manhita, e constatava que ali, por aqueles lados, nunca tal acontecera. Mas a chuvinha da noite anterior levava toda a culpa.

É claro, que daí a nada, toda a comitiva ciclo transportada se desbaratava em medidas de limpeza. Uns com mais humor outros com menos, mas todos com umas solas com melhores bases - a célebre patinha de camelo. Como estávamos perto do cais novo de Olhão e por ali haviam umas poças de fina água, cuja descoberta se deveu ao Lino Máximo, conseguimos repor a situação num grau de limpeza aceitável para prosseguir viagem.

Passámos pela Fuzeta, fizemos uma tangente a Moncarapacho por WNW, andámos direitos ao Cerro do Cabeço onde a essa hora uma rapaziada amiga, descobria as entranhas do cerro com disciplina espeleologista, e voltámos para Este pelos trilhos já nossos conhecidos e sempre em bom andamento.

A certa altura bem naqueles trilhos de mato, uma bicicleta dupla com um alojamento para uma criança pequena atrás, transportava um casal e a sua pequena filhota. Porque conheciam alguns dos elementos do grupo resolveram acompanhar-nos. O Cesário, continuou no seu jeito de fazer caminho, e não é que eles seguiram connosco, sempre no grupo da frente, fazendo o que para mim seria impensável: veloz pedalada, trilhos estreitos e subidas e descidas pouco recomendáveis. A certa altura tiveram um furo. O grupo prosseguiu e eu levantei o braço saudando-os de viva voz: «obrigado pelo exemplo!».
Chegados ao termo da volta os ciclómetros marcavam 62 km e três horas e cinquenta minutos de pedalada efectiva. Boa fatia.

Vasco Vaz-Velho
22.11.09

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

No Domingo fomos ao SPA!

No passado Domingo eu e o amigo Delgado, quase sem querer, fomos ao SPA (Soft e com Pouca Altitude). Cá agora o Cesário, subidas, antenas (só as vimos ao longe), cerros, moinhos (só de maré, em Marim) e marcos geodésicos (ainda vimos um, mas foi quase numa descida, eh, eh)!
Decidimos desta vez fazer companhia ao amigo Cláudio. Pronto, ao Asterix (assim já sabem quem é).
Apesar da chuva que caíu na noite anterior o dia estava ensolarado e a prometer uma boa manhã de pedalanço. Para além de nós os três, apareceu ainda o Stefano e o António, um amigo do Cláudio com menos andamento. Por isso na parte inicial da volta tivemos que seguir a um ritmo mais lento e evitando algumas subidas para que o nosso amigo nos acompanhasse sem problemas. Um completo relax, até parecia que estava capaz de fazer uma ultramaratona :-)
Fomos em direcção a Quelfes onde fizemos uma pausa para café, atravessámos a 125 e rumámos até junto à Ria, seguindo pela Ecovia. Lá tivemos que atravessar a bela da ribeira onde falta uma bendita ponte (ecovias à portuguesa!...), passámos pelo moinho de marém em Marim e fomos em amena cavaqueira até Olhão onde nos separámos do António que seguiu directo a Faro.
Nós rumámos até mais a norte por uns trilhos que não conhecia mas que Cláudio fez questão de nos mostrar mas que não deu para ver muito pois a pedalada aumentou de ritmo. Ainda deu tempo para treparar uma "parede" em Pechão até ao largo da igreja local. Ufa!!!
Daí foi sempre em bom andamento até Faro onde fizemos uma paragem no Skatepark e descobrimos que há lá um quiosque com uma máquina de imperial (atenção Bohemia Team).
E assim se fiseram mais uns 50km em boa companhia.


Delgado e Stefano


Cláudio e António


Já na Ecovia...





... tivemos que passar a vau.


Sempre na mecha e de talega "aviada".



Uma paragem no junto ao moinho de maré


O reflexo de um grande betetista, claro!

domingo, 15 de novembro de 2009

BETETISCA CRITICUS

CAPACETE... OU A FALTA DELE

É sempre um prazer ter mais e novos companheiros nestes passeios de Domingo ou de outro dia qualquer.
Mas é sempre preocupante quando os vimos aparecer sem um acessório fundamental para a sua protecção: o capacete. Apareçam mas tragam-no!
Também nos cruzamos inúmeras vezes com outros companheiros de pedaladas que, consciente ou inconscientemente, não o usam.
Ainda não há muito tempo um companheiro deste nosso grupo deu uma queda e foi acertar com a cabeça justamente na única pedra que havia nas redondezas do sítio onde caíu. Valeu-lhe o capacete que ficou bem danificado e ainda hoje quando passamos no local lá estão os restos da parte plástica desse seu acessório.
Isto para não falar de casos mais graves que deram internamento e coisas mais complicadas.
Fica o reparo e uma foto para verem o que não devem fazer.

Mais um Domingo, mais uma voltinha!

Apesar das previsões da meteorologia lá fomos mais uma vez apanhar com o pó por esses trilhos fora. Em anos atrás por esta altura já estávamos fartos de tanta lama e chuva...
Hoje tivemos algumas baixas na equipa titular mas em contra-partida vieram dois reforços de peso: Zé Fogo e o filho. Faltaram o repórter de imagem e os nossos redactores de eleição por isso cá está este vosso amigo a tentar dar uma ideia do que se passou.
A voltinha resumiu-se a uns 61 Kms e hoje lá fizemos umas subidinhas (coisa rara, eh eh) e fomos aos moinhos da Goldra (quase inédito também...), que o amigo Cesário não deixa a coisa por menos.
De resto a boa animação do costume apesar de alguns mais cansados, um ou dois "espalhos" mas nada de grave felizmente.
Ficam algumas imagens para a posteridade.


"Zé Fogo" e o Júnior - Tal pai, tal filho...
... sempre em grande pedalada!


O que viriam estes a planear? Ou a discutir...


É caso para perguntar: Ó Manel...


... que é isso MÓ?


A chegada do guia aos moinhos...
não custa nada é só carregar no pedal...


Ó Murtal... carrega no pedal!


Cansado? Pudera com uma bike do LIDL... ;)


A vista lá de cima estava um bocado negra


O amor é assim, o rapaz é tímido
e até as palavras lhe falham


No regresso a Faro foi sempre a voar

domingo, 8 de novembro de 2009

Fonte Felipe ou volta Light!!!

Dezasseis candidatos a uma boa volta de Bike remexiam-se falando disto e daquilo, ali junto à loja do Ricardo Gamito, quando nos nossos mostradores das horas já se liam 08h10. Entretanto chegava o Miguel a quem damos sempre a primazia de ser o último a chegar (se for ao contrário não tem piada nenhuma). O dia prometia NNW com rajadas de 16 a 18 nós e fresquinho, aí uns 16º, e quem não se preveniu foi o Cesário, aquele que há-de sempre garantir trilhos de muita pedra, cascalho que baste, areia para uns afundanços e subidas que, acabadas, um sujeito até fica com febre, e ainda aquele que vos escreve, que devia apresentar vestuário de meia-estação (na verdade foi sempre o meu problema essa coisa de roupa de meia estação). Resumindo, pele de galinha para mim e para o Cesário. Na mente deste saltitava o lugar que nós já bem conhecemos: a Fonte Filipe. Mas acabou por carregar no pedal a dizer: «isto hoje vai ser uma volta de senhoras». Partimos a bom ritmo a rentabilizar a incontestada relação homem/bike pelos quase sempre, por associação, labirínticos caminhos por onde o nosso Guia nos leva. Na verdade “a volta” foi suficientemente homogénea na variação da altitude assim como uma espécie de “cantochão”. Para impor variação como uma “nota solta” o Daniel subia umas barreiras com a sua “aço carbono” o que agudizava a vontade de lançar uma graças, como: «o tipo tem pilhas de lítio», o que dá bem com aço carbono. Hoje tivemos uma estreia. O Manhita adoptou pedais de encaixe e, claro, nestas circunstâncias todos esperam pelo baptismo: aquela queda, que é inevitável, quando se pára. Ele queixou-se com adjectivos próprios, que não havia amigos para o amparar. Mas quem deve evitar as cicatrizes que tornam heróis os que se metem nestes pedais? O tempo acabou por ficar mais morno, mas ainda fresco o que tornou o trabalho cardíaco mais suave. Ao nosso redor uma natureza ainda à espera, morta por uma boa chuvada que lhe dê a vida porque anseia. Mas as surpresas não ficaram por aqui. A dada altura num trilho bem estreito o Cesário tomba sobre uma frondosa moita, o que costuma ser um bom sítio para se cair, melhor que uma pedras, e por isso o corpo se entrega à queda esperando da feminina moita pouco mais que um leve arranhão. Mas aconteceu o inesperado, pelos vistos a moita era hermafrodita, pois no fundo uma haste esperava a nádega do Cesário que não só lhe rompeu o calção como também o feriu. Daqui por diante recomenda-se mais cuidado com as moitas. As rajadas de vento fizeram-se sentir e já para o final com o vento por trás até parecíamos andorinhas em voo veloz e rasante, mas mal se mudava de quadrante mais parecia que tínhamos forte subida para fazer. A volta acabou no lugar do costume com mais ou menos 49Km feitos. Foi uma boa volta.
Vasco Vaz-Velho 08.11.2009



quinta-feira, 5 de novembro de 2009

1 Novembro 2009







Aqui ficam o track de GPS e o Perfil do percurso




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vamos ao Moinho do Bengado - Ameaça Cesário!!

Foi esta ameaça que no Domingo, dia 25 de Outubro, pelas 8h00 da matina no sítio do costume fomos surpreendidos pelo nosso prezado guia. Como ninguém estava para dar parte de fraco lá fomos, gozando o pratinho para a nossa voltinha Domingueira. Os GPS's nesse dia estavam para não funcionar, ao meu faltou-lhe literalmente a pilha e por isso desta vez não há track :P!!! Ao do Cesário, Manuel e Camacho nem com pilhas se safavam porque não davam com o caminho pelo mato, para o famigerado Moinho do Bengado. Bom!!! Despois de muitas idas e voltas, apanhámos a Estrada de Sta. Catarina/S. Brás e no fim daquela subidinha, lá nos esperava a subida ao Moinho do Bengado com toda a gente a cumprir e a subir em cima das burras. Aqui fica a foto de família.


Aqui finalmente temos o Homem que mais tira fotografias e por isso não aparece. No meio o Álvaro que ilustra estas voltas

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Crónicas de pedaladas

Vento NNE fraco, 24º,08h12 e abalamos do nosso poiso habitual, a loja do Ricardo Gamito. Um grupo razoável, não me lembrei de contar, como é habitual, mas seriam mais de dez. A aposta do nosso Guia, o Cesário, é de rolar para os lados de Moncarapacho.

Depressa nos encontramos sobre os trilhos e o efeito do Outono seco faz-se notar na forte poeira que se levanta à nossa passagem, em como se resvala na terra solta com a maior das facilidades e nas pedras que se soltam como se o leito dos caminhos já não tivesse como as agarrar. O mato está calmo, tudo parece parado à espera da chuva redentora.

Nós somos intrusos nesta calma, só as sementes de dente de leão se animam esvoaçando à nossa passagem. Os odores do mato estão praticamente ausentes. Só somos gratificados com o cheiro agridoce do funcho que as rodas das Bikes pisam nos trilhos. O nosso andamento é bom o que deixa sistematicamente para trás este vosso narrador. É que o grupo alterou-se com a entrada de gente mais jovem e pedalada mais forte que naturalmente exercem o seu direito à pedalada mais intensa. Os mais velhos do grupo que ainda têm muita pica acompanham. O Cesário como Guia tem de manter o andamento que lhe impõem. Ora isto trás ao narrador a necessidade de reflectir se o grupo é o grupo em que ele há vários anos pedala e que tem a sua chancela,a do Miguel e a do Cesário. Naturalmente que os anos vão passando e as capacidades vão sendo outras e isso faz em muitas circunstâncias, e esta é uma delas, a selecção natural. Passamos a fazer de "empatas"(recordo,o João Henriques).Parece que agora me está a tocar a mim esse papel, porque o sinto, e pelas "bocas" que se ouvem. Ora caros BTT`istas este grupo tem uma certa performance, senão a rapaziada do Grupo do João não o escolhia para pedalar ao domingo, e também tem tido uma tradição de respeito pelas capacidades dos restantes. Isto eu gostava que se mantivesse, para o grupo continuar a poder acolher os menos elitistas e capacitados.

Como me separei do grupo a uma dada altura, para regressar, lembro que a hora muda no próximo fim de semana e que devíamos iniciar os passeios às 09h00.
Boas pedaladas.

Texto de Vasco Vaz-Velho e fotos de Álvaro Bonzinho.

sábado, 17 de outubro de 2009

Em dia de Eleições autarquicas, mais uma volta bem agradável mas, durinha!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quem diria!!!

Dia 4 de Outubro às 8h00, toda a gente se perfilava para dar mais umas pedaladas na zona de Faro City e arredores. Bom!!! O problema foram mesmo os arredores, que não sei como foi isto arranjado, mas o que é facto é que chegados a Vilamoura, de repente damos connosco no singletrack da Ribeira do Algibre, a caminho de Paderne!!! Pois!! Com a volta a terminar com cerca de 90 km, chegámos tarde e a más horas a casa. Quem não ficou muito contente com isto foram as respectivas que iam deixando alguns sem almoço. Já não bastou o empeno!!!
Mas eu gostei bastante da volta e para quebrar a rotina foi uma óptima ideia. Venha de lá outra ;)!!!
Já agora se alguém tiver umas fotos pode deixar o link num comentário que eu depois logo as coloco aqui.
Até à próxima.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Subida ao Cerro de Cabeça de Câmara

Voltas e voltas sem parar!!!! Foi mais um dos nossos passeios habituais de Domingo. Estranhámos a primeira parte do passeio porque não se viam nem moinhos nem antenas, e, como toda a gente sabe o nosso guia tem uma atracção especial por estes Ícones!!! Afinal lá fomos parar a um marco Geodésico no Cerro de Cabeça de Câmara. Com uma subida bem acentuada e longa, com muita gente a desmontar no último terço. Claro que a seguir vem uma descida que parte também foi feita à mão a ver se mesmo assim não escorregávamos nas pedras ou num dos muitos degraus ou valas do caminho.
Então aqui ficam as fotos e também o percurso de GPS.

Aqui está o Início da Subida para o também conhecido Cerro dos Parapentes

Tudo a carregar no pedal

Grande Manel!!!

E a subida continua. ufa!!!!

O último terço já foi a empurrar

O nosso guia satisfeito por ter feito a subida
montado ainda que o coração lhe batesse na carola!!

O casal maravilha!!! É raro ver um
casal em que aguentam os dois estas andanças

Depois da subida vem a descida não menos difícil.
O Sérgio tenta passar um obstáculo sem partir nada

E continua a descer. A fotografia não
ilustra bem o declive mas o terreno...